COLUNISTA CARLÃO AZUL


Não foi surpresa, não foi algo espetacular. Já se tornou ROTINA o Cruzeiro vencer seu rival LOCAL pelo placar de 5x0 nas finais do Mineiro.Não tem nada de novo no jogo de ontem que possa merecer maior destaque. O Cruzeiro jogou sozinho, impôs o seu ritmo de jogo e saiu tranquilamente com uma vitória ACACHAPANTE e que lhe dá muita tranquilidade para o último jogo da final.De novo o que há é a postura da GALOPRESS que agora forçada pelo BOICOTE e pela própria situação, começa a falar as verdades que não estiveram estampadas nas manchetes de noticiários radiofônicos e jornalísticos. O TIME DO CRUZEIRO TEM UMA SUPERIORIDADE INDISCUTÍVEL perante seu RIVAL LOCAL.Até o rodízio de Adílson Batista, suposto motivo de grande perseguição ao técnico, foi elogiado por alguns membros da Galopress, algo tão questionado até então. Impressionante!Alguns membros desta imprensa imbecil (que só contribui para diminuir o futebol mineiro), ainda atordoados com a saraivada de gols, sem conseguir raciocinar, teimavam em reforçar que o jogo foi vencido pelo time Celeste, mas que a superioridade Azul se impôs somente no 2º tempo, como se o time de Vespasiano tivesse conseguido a proeza de jogar de igual para igual com o Cruzeiro. Isso não houve definitivamente. O Cruzeiro saiu vencendo já no 1º tempo e só não fez mais porque, por estratégia própria queria promover o massacre somente no 2º tempo, para matar o jogo.
Cadê a tal "MASSA"??? Aos 16min do 2º tempo já abandonavam o estádio, CADÊ A PAIXÃO??? A Nação Azul mais uma vez deu sua parcela de contribuição.Muito se fala na tal "Massa alvinegra", a imprensa mineira (PIG=GALOPRESS) CRIOU esse mito e o vem sustentando desde então. Na impossibilidade de comemorar títulos e conquistas eles acharam algo pra se vangloriar, criaram a LENDA DA PAIXÃO DA MASSA. Houve uma verdadeira operação de urgência para se esconder que a MAIORIA NO MINEIRÃO ERA AZUL. Não se ouviu no rádio, nem na tv, não se leu nos jornais nem nos sites da GALOPRESS que a China Azul comprou a maior parte dos ingressos, como hoje com certeza não iremos ouvir que a "massa" (podre) ABANDONOU SEU TIME à partir dos 3x0, o que se deu aos 16 minutos do 2º tempo.
Foi jogo de um time só. Desde o 1º tempo, quando acharam que o Atl Mineiro teria suportado o poderio técnico superior do Cruzeiro, o time Celeste dominou o jogo. Fábio só fez uma defesa durante o jogo inteiro. Mas a crônica esportiva mineira viu um jogo equilibrado na etapa inicial. Vendo os lances isso pode ser comprovado, só deu Cruzeiro. Numa bela jogada de Wágner que deu um passe de calcanhar para Kléber, o gladiador abriu o placar.
No segundo tempo, segundo inclusive declarações do lateral Jonathan o Cruzeiro veio decidido a aumentar o placar e reverter definitivamente a vantagem que o rival tinha no campeonato. Veio determinado e não demorou pra começar a perpetuar o MASSACRE. Aos 10 min Leonardo fez seu 1º e aos 16 seu segundo gol no jogo. Depois aos 34 e aos 41 Jonathan decretou os números finais do placar 5x0.O time jogou muito bem, Wagner realmente voltou da contusão com outra postura em campo, esta voltando a ser aquele jogador talentoso que conhecíamos. A defesa nem teve muito trabalho, Tardelli o idolátrado da galopress jogou (?) sem marcação individual e mais uma vez não teve atuação decisiva contra o Cruzeiro. No meio campo M. Paraná novamente deu um show de obediência tática e qualidade tanto marcando como ajudando a armar jogadas.Na minha humilde opinião quem ainda destoa um pouco é o Fabrício. Ele ainda não reencontrou seus melhores dias, no ano passado seu desempenho era bem superior ao deste ano.Na lateral Gérson Magrão foi muito bem, tanto defensivamente como na participação ofensiva.Hoje 27/04/2008 faz exatamente um ano que o Cruzeiro promoveu a maior goleada da era Mineirão em clássicos, ontem 26/04/2008 o Cruzeiro repetiu a dose e mais uma vez humilhou seu combalido rival local.Não fossem as falcatruas da arbitragem mineira em 2007 o time de Vespasiano já estaria a 9 anos sem ganhar um único título na 1ª divisão. Com arbitragem de fora de Minas, tá difícil do time abelhudo conseguir algo mais que um vice-campeonato.
Realmente é muito clara a diferença de termos um juiz descompromissado com clubes ou federações de Minas. A vitória sempre será de quem jogar melhor, e é isso que temos visto por 2 anos consecutivos. O Cruzeiro não pode NUNCA mais aceitar arbitragem mineira em seus jogos, principalmente em semi-finais e finais do Campeonato. Fica claríssima essa situação.Mas como todo árbitro, principalmente os brasileiros, Paulo César de Oliveira errou ontem. Errou na distribuição de cartões. Deixou de dar alguns cartões e deu outros erradamente. O caso mais grave é a expulsão de RAMIRES com um vermelho, quando o volante só esboçou um revide a uma forte agressão, sendo que o agressor, recebeu somente um amarelo, vejam quanta antagonismo. No mínimo deveria ser o contrário, vermelho direto para o zagueiro zebrado e amarelo para Ramires.

Ontem com o massacre Celeste o Cruzeiro completou 1500 jogos atuando no Mineirão, também chamado de Toca III. Desde a inauguração do gigante da Pampulha, o Cruzeiro vem se firmando como no cenário do futebol mundial como um grande clube. Coincidiu com a inauguração do estádio a escalada do Clube Estrelado de 2º lugar em Minas para ser icontestavelmente o Maior de Minas e um dos mais respeitados do Brasil.

Veja os números do Cruzeiro no Mineirão:
Jogos – 1.500Vitórias – 934 (62,2%)
Empates – 339 (22,6%)
Derrotas – 227 (15,2%)
Gols marcados – 3.026
Gols sofridos – 1.201
Saldo de gols – 1.825
Maiores públicos:Maior público presente – 132.834 pessoas (Cruzeiro 1 x 0 Villa Nova, em 22/06/1997, pelo Campeonato Mineiro)
Maior público pagante – 123.351 pessoas (Cruzeiro 1 x 0 Atlético-MG, em 04/05/1969, pelo Campeonato Mineiro)

Nenhum comentário: